
Pandemia, Guerra da Ucrânia e o impacto em Portugal
Se já não bastasse o período de tensão e de incertezas da pandemia, o mundo nem sequer respirou e logo veio a Rússia a invadir a Ucrânia e a iniciar uma guerra.
A economia mundial já fragilizada, colapsou, causando impactos no mundo todo, principalmente nos países da Europa, todos vizinhos da guerra. O abastecimento de grãos, de matérias-primas e do gás natural em toda a União Europeia foram impactados e, se reerguer desta situação tem sido uma missão difícil, uma tarefa bem complicada.
Em termos mundiais, segundo o presidente da Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OCDE), o mundo e principalmente a Europa está vivendo entre as várias crises, a pior a crise energética desde os anos 70.
Combustível, alimento, moradia e energia, os vilões da inflação?
No caminho, infelizmente, crescente, além das sequelas emocionais, físicas e mentais que uma guerra traz, a economia sangrou e a inflação em Portugal disparou, fechando o ano de 2022 com uma das maiores taxas registadas desde 1992.
Entre os vários índices calculados, o índice de Preços no Consumidor (IPC) chegou a 7,8%. A inflação, grande vilã dos portugueses vem deixando os seus cidadãos em polvorosa, perdendo o sono e, se não conseguir pagar as contas, perdendo a moradia também.
E os responsáveis por tanta dor de cabeça, no topo da lista estão: os combustíveis, os alimentos, a moradia e a energia.
Última crise econômica que assustou Portugal foi em 2008
Em 2008, a falência do quarto maior banco de investimento dos Estados Unidos, o Lehman Brothers, impactou o mundo todo, inclusive, Portugal. Segundo estatísticas da época, por conta disto, o país fechou o ano de 2009 com um PIB em queda de 3,1% e com uma taxa de desemprego que girou em torno de 9,4%.
A crise que se instalou no país naquela época, impactada pela recessão econômica, deixou durante alguns anos, grandes sequelas. Entre 2010 e 2014, com pico significativo em 2012, o país registou uma grande recessão que ficou esquecida nas memórias tristes dos portugueses por mais de 40 anos. Essa recessão econômica levou a uma queda de 4,06% no PIB, com a taxa de desemprego, nas alturas, com índices de 17,1% em 2013.
Esses números impactaram diretamente vários setores com cortes e medidas extremas na educação, na saúde, nas reformas e na economia, com assustadores congelamentos de salários e com o aumento de impostos. Essas medidas foram duras, entretanto, pelo visto, foram necessárias pois, depois dos tempos sombrios a luz voltou e aparecer e em 2014, depois de reequilibrado as contas, Portugal enfim se reergueu e saiu do vermelho, com um PIB menor dos últimos 45 anos.
Mas e agora? Com a nova crise, o que fazer e o que esperar?
Com tanto esforço e sacrifício vividos nos tempos sombrios, Portugal voltou a sorrir e durante décadas mostrou um cenário positivo e incentivador.
O país voltou a ser visto economicamente como um país empreendedor, a sua população se reergueu, investidores voltaram, imigrantes chegaram e Portugal e o país de belezas incríveis voltou a brilhar e a encantar.
Mas, de repente, uma pandemia pegou o mundo de sobressalto e não só Portugal, mas todos os países fecharam as portas e, por 2 anos. Toda a gente trancada em casa à espera do pesadelo da pandemia acabar e tão logo ela acabou, outro pesadelo começou. E agora? Com a nova crise, o que fazer e o que esperar? Acompanhe o nosso próximo artigo e veja as medidas que estão sendo feitas para travar mais esta crise.
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