Tudo fica mais caro, mesmo com a desaceleração da inflação
Segundo notícias na maioria dos jornais que circulam desde o primeiro dia do ano, 2024 vai ficar marcado por um aumento generalizado de preços altos.
Tanto em consumo, quanto em serviços, mesmo com a desaceleração da inflação, que em novembro se fixou nos 1,5%, tudo vai ficar mais caro nesses 366 dias de 2024.
Ano bissexto, 2024 ainda terá mais um dia de sofrimento para os portugueses. Vamos esperar 10 de março com as novas eleições para ver o que melhora ou piora no decorrer dos próximos meses.
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O que vai aumentar e o que já aumentou desde 1º janeiro
Ninguém vive sem luz, certo, pois bem, prepare-se, o custo da eletricidade irá aumentar 3,7% para as famílias que permanecem no mercado regulado, conforme anunciado pela ERSE – Entidade Reguladora dos Serviços Energéticos.
As rendas também aumentaram e foram ajustadas em 6,94% em 2024, representando o valor mais elevado desde 1994. Apesar desta significativa subida, há uma tentativa de mitigar o impacto através do reforço do apoio aos inquilinos e da parcela das rendas que pode reduzir o IRS. Em 2023, o governo conseguiu um acordo e o aumento foi apenas de 2%, mas esse ano, não houve acordo e o aumento foi mesmo de 6,94%.
Também falar ao telefone, usar internet e ver televisão, ficará mais caro a partir de fevereiro. As três principais operadoras de telecomunicações, MEO, NOS e Vodafone, vão aumentar em janeiro e fevereiro as mensalidades de telefonia, internet e televisão.
E não só falar, morar, usar a eletricidade ficará mais caro, comer, também
O preço do pão que faz parte do dia a dia do português vai agora em janeiro, segundo informações da Associação do Comércio e da Indústria da Panificação, Pastelaria e Similares (ACIP) ficar mais caro.
Com o fim do IVA Zero, os alimentos também voltam aos seus preços habituais e algum com aumento por conta da guerra na Ucrânia, grande fornecedor de matéria-prima. Segundo um cálculo feito pela Deco, o cabaz aumentou em 2 anos mais de 50€.
Comer fora também está mais caro. Os restaurantes, bares e lanchonetes, por mais que tentem não repassar o aumento que estão pagando também, tem de aumentar o preço dos seus produtos oferecidos aos seus clientes, então, jantar fora, só em ocasiões especiais.
Para quem tem veículos, as notícias também não são boas
As Portagens não escaparam do aumento. As portagens na concessão Brisa aumentaram já dia 01 de janeiro 2,1%, sendo que “apenas 33 das 93 taxas de portagem aplicadas a veículos de Classe 1 serão atualizadas”, segundo a empresa.
O preço de uma viagem entre Lisboa e o Porto irá aumentar 0,45 cêntimos e entre Lisboa e o Algarve 0,30 cêntimos, para classe 1. Já entre os percursos cujo preço ficam inalterados estão as viagens entre Lisboa-Cascais e Ermesinde-Valongo.
Também o valor da inspeção de automóveis vai subir 1,70€ em 2024, para 35,89€, enquanto a inspeção de motociclos sobe 86 cêntimos, para 18,08€. Entre os pesados, o aumento do valor base é de 2,08€, subindo de 41,69€ para 43,68€. Com IVA, a subida é de 2,56€, totalizando 53,73€.
Quem não tem carro, mas usa transporte público também vai sofrer
A CP – Comboios de Portugal anunciou os novos preços para 2024, com uma subida média de 6,25% nos bilhetes para o Alfa Pendular e o Celta e de 6,43% nos restantes. Já o valor das assinaturas e dos passes não sofre qualquer alteração.
Com as novas tarifas, em vigor a partir do dia 01 de janeiro, um bilhete de Alfa Pendular entre Lisboa e Porto, em segunda classe, só ida, por exemplo, passa de 31,90 euros para 33,90 euros. Entretanto, se já não bastasse o aumento, logo no dia 2 de janeiro, a população já sofreu com a primeira greve dos comboios.
Uma tristeza para os portugueses, pois o ir de vir de comboio, seja dentro das cidades ou entre as cidades é o melhor meio de transporte do país e ano passado, mais da metade do ano, os comboios ficaram em greve. O ano virou e os problemas não melhoram, pelo contrário, pioraram, é esperar dia 10 de março para ver o que vai mudar em Portugal!
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