Como no passado, será que Portugal tem motivos para voltar a sorrir?
Desde a crise que relatamos no artigo anterior, muito se foi feito e Portugal até a pandemia teve motivos para voltar a sorrir. Em 2015, o atual Primeiro-Ministro António Costa foi eleito e iniciou um pacote de medidas mais satisfatórias para a população. Entre as medidas, Costa aumentou o salário mínimo, investiu no turismo, o que alavancou a economia e o país, sorridente de novo, atraiu bons investimentos, bons investidores e também mão de obra especializada.
Agora, com esta nova crise, e ainda sob o comando do mesmo Primeiro-Ministro, medidas de emergência e apoios extraordinários estão, desde o ano passado, entrando em vigor, a fim de dar um travão neste problema para que enfim os portugueses voltem a deitar a cabeça na almofada para dormir sem sustos e para também voltar a sorrir novamente. Mas atenção, as medidas como o próprio nome diz, são apoios extraordinários, portanto, não são soluções definitivas e si, soluções paliativas.
Veja o que já foi feito, o que já foi aprovado, que já entrou em vigor e o que ainda virá, face ao combate tanto à inflação quanto os prejuízos dos portugueses.
Medidas e apoios estão em vigor desde o 2022 para travar a inflação
O governo vem apresentando algumas medidas de apoio para a população desde o ano passado a fim de sanar as sequelas da inflação. Uma delas foi, perto do fim do ano, mais precisamente em outubro, entregar um cheque de 125€ pago em uma única vez pelo Governo, para as ajudar as famílias a “pagar as contas”.
Contudo como não foi a cura e sim um remédio e este valor foi insuficiente diante do aumento dos preços, portanto, outras medidas entraram em vigor e outras ainda vão entrar.
Entre as medidas aprovadas e ainda à espera de aprovação estão, o aumento das pensões em 2022/2023; a limitação de 2% no aumento dos aluguéis de habitação e comerciais; a redução do IVA — Imposto sobre o valor acrescentado — na eletricidade de 13% para 6% até o final de 2023; o IVA zero para determinados alimentos; as mudanças no Porta 65; o congelamento dos preços do transporte público até o final de 2023; o apoio para as rendas e para os créditos habitacionais; o apoio extraordinário trimestral de 90€, etc.
Apesar de um abrandamento, os preços ainda continuam a subir
Como todas as medidas até agora foram paliativas, março e abril ainda houve registo de inflação alta. Entretanto, nem tudo é totalmente ruim, nos bens energéticos e alimentares houve recuo, num mês em que a inflação homóloga, por causa dos efeitos-base, caiu de 7,4% para 5,7%.
Segundo informações divulgadas sobre o assunto, com as medidas anunciadas, a população ainda está insegura e os especialistas consultados não acreditam na recuperação da economia a curto prazo em Portugal.
Sem poder de compra, com instabilidade nas contas mensais e com a inflação nas alturas, o ano de 2023 ainda desespera a população com uma onde de greves no país. Vários setores cobram do governo uma solução e enquanto esse impasse não termina, os aumentos salarias não chegam e a população sofre com pouco dinheiro e muita greve.
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