Inflação em Portugal face a outros países membros da OCDE – Crédito Português

Inflação em Portugal face a outros países membros da OCDE

Como anda a inflação em Portugal, face aos outros países membros da OCDE? Vejamos nesta matéria especial, em qual posição encontra-se Portugal e o que se espera para o ano.

18/08/2023

O que é a OCDE – Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Econômico

A OCDE – Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Econômico, é uma organização internacional, com sede em Paris, França, composta por 38 países membros, que reúne as economias mais avançadas do mundo, mas também tem entre os membros, alguns países emergentes como a Coreia do Sul, o Chile, o México e a Turquia.

São países membros da OCDE: Alemanha, Austrália, Áustria, Bélgica, Canadá, Chile, Colômbia, Coreia, Costa Rica, Dinamarca, Eslováquia, Eslovênia, Espanha, Estados Unidos, Estônia, Finlândia, França, Grécia, Hungria, Irlanda, Islândia, Israel, Itália, Japão, Letônia, Lituânia, Luxemburgo, México, Noruega, Nova Zelândia, Países Baixos, Polônia, Portugal, Reino Unido, República Checa, Suécia, Suíça e Turquia.

No ranking, segundo gráfico abaixo, Portugal, está com 3,4% e se encontra no ranking em 10.º lugar, com a taxa de inflação mais baixa entre os membros da OCDE. Acompanhe os dados do gráfico de junho de 2023.

Segundo dados fornecidos pela OCDE, a inflação voltou a diminuir

Segundos dados fornecidos pela OCDE, a taxa de inflação voltou a diminuir em junho, em 5,7%, comparativamente aos 6,5% registados em maio. Portugal, com uma taxa de 3,4%, encontra-se em 10º lugar entre os países da OCDE com a inflação mais baixa.

Num comunicado divulgado recentemente, a OCDE realçou que o número de países da organização que apresentaram uma taxa de inflação de dois dígitos caiu de 9 em maio para em junho. Essa diminuição de 9 para 5, deve-se a inflação energética que continuou a decrescer em junho, registando uma diminuição de 9,6%.

Relativamente à inflação dos produtos alimentares na OCDE, verificou-se uma continuação da desaceleração, situando-se em 10,1% em junho, em comparação aos 10,9% de maio. Esta inflação manteve-se acima dos 10% em 26 países da organização.

E como estão os números em junho em relação aos alimentos e a energia

No mês de junho, observou-se uma redução mais pronunciada da inflação subjacente, que exclui os preços dos alimentos e da energia, atingindo 6,6%, comparativamente aos 6,9% registados em maio. Esta diminuição foi um pouco mais marcante do que nos meses anteriores.

A inflação homóloga dos serviços, calculada com base nos dados dos países da OCDE, diminuiu para 5,4% em junho, em contraste com os 5,7% de maio. Dentro da zona euro, a inflação homóloga, medida através do Índice Harmonizado de Preços no Consumidor (IHPC), apresentou uma queda para 5,5% em junho, face aos 6,1% de maio.

As estimativas preliminares do Eurostat para o mês de julho sugerem outra redução na inflação homóloga na zona euro, para cerca de 5,3%. Calcula-se que a inflação energética na zona euro tenha continuado a diminuir em julho, ao passo que a inflação subjacente se terá mantido estável. No grupo dos países do G7, a inflação homóloga desceu para 3,9% em junho, comparada com os 4,6% de maio.

A inflação abrandou nos outros países também, veja os números

A inflação também abrandou nos outros países, embora de forma mais suave, em França, no Reino Unido e no Canadá. No entanto, por outro lado, na Alemanha, registrou-se um aumento para 6,4% em junho, comparado com os 6,1% de maio.

Este aumento sucedeu em três meses consecutivos de descida, sendo impulsionado por um aumento na inflação base e por uma inflação energética que se manteve estável. Já no Japão, a inflação tem mantido uma relativa estabilidade, oscilando em torno de 3,3% desde fevereiro, enquanto outros países do G7 têm exibido uma tendência descendente durante este período.

Já na África do Sul, Brasil, Indonésia e China, houve uma diminuição na inflação enquanto observou-se um aumento na Argentina e Índia. Na Arábia Saudita a inflação se manteve estável.

Fonte de pesquisa: economia – notícias ao minuto

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