São 90€ de apoio extraordinário a cada três meses até dezembro
Algumas medidas extraordinárias tem sido um alento face as dificuldades sofridas devido a inflação que teima em tirar o sono do português desde o ano passado e, apesar de estar já a abrandar um pouco, a inflação ainda vai atrapalhar muito a vida financeira de todos nos próximos meses.
Esta medida, que entra em vigor a partir de hoje, 20 de abril de 2023, será pago até o fim do ano e funcionará como um apoio trimestral de 90€ às famílias pertencentes aos grupos vulneráveis. Os pagamentos, além deste de abril, serão realizados nos meses de junho, agosto e novembro, totalizando 360€ deste apoio extraordinário.
O Governo sabe que estas medidas ajudam, mas que não resolvem a 100%, por isso, segundo o primeiro-ministro António Costa, o governo continua empenhado em encontrar as melhores respostas para fazer face ao aumento do custo de vida devido a subida da inflação.
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Inflação recorde desde 2022 tem tirado o sono dos portugueses
Segundo dados fornecidos pelo INE – Instituto Nacional de Estatística, há 30 anos não se via nada assim, aliás nem parecido, principalmente nos últimos anos, onde as alterações das taxas eram pequenas e algumas até mesmo, abaixo de 1%.
Em 2022, depois do sufoco na economia devido aos dois anos de pandemia e, logo em seguida, com a guerra na Ucrânia que ainda afeta economicamente a Europa, o Índice de Preços no Consumidor (IPC) registou uma variação média anual de 7,8%, enquanto em 2021 este índice foi em torno de 1,3%.
Esta alta não se via desde 1992, com preços dos bens de consumo nas alturas, aumento das taxas que se referem aos empréstimos assustadores, combustíveis numa gangorra de sobe e desce e com o preço dos produtos de alimentos que sobem dia após dia nos mercados.
Veja abaixo, uma tabela informativa fornecida pelo INE
Anos | TOTAL | Variação % | Total excluindo habitação | Variação % |
2008 | 93,354 | 2,59 | 93,421 | 2,56 |
2009 | 92,574 | -0,83 | 92,502 | -0,98 |
2010 | 93,872 | 1,4 | 93,783 | 1,38 |
2011 | 97,302 | 3,65 | 97,281 | 3,73 |
2012 | 100 | 2,77 | 100 | 2,8 |
2013 | 100,274 | 0,27 | 100,25 | 0,25 |
2014 | 99,996 | -0,28 | 99,848 | -0,4 |
2015 | 100,483 | 0,49 | 100,313 | 0,47 |
2016 | 101,094 | 0,61 | 100,875 | 0,56 |
2017 | 102,477 | 1,37 | 102,270 | 1,38 |
2018 | 103,496 | 0,99 | 103,246 | 0,95 |
2019 | 103,846 | 0,34 | 103,470 | 0,22 |
2020 | 103,833 | -0,01 | 103,342 | -0,12 |
2021 | 105,147 | 1,27 | 104,624 | 1,24 |
2022 | 113,383 | 7,83 | 113,049 | 8,05 |
Série de Base 100 no ano 2012. Fonte: INE
Algumas medidas vêm desde o ano passado sendo tomadas para ajudar
Desde o ano passado, caminhando nem sempre junto, muitas vezes, até um pouco atrás, medidas vêm sendo tomadas para ajudar, mas não tem sido suficiente.
Este apoio, de 90€ por trimestre é mais uma tentativa de luz do fim do túnel, é mais uma forma de ajudar, de dar um alento aos bolsos dos portugueses, mas sabe-se que ainda muita coisa terá que mudar para que Portugal volte a ter a economia estável e tranquila das últimas décadas.
No decorrer deste artigo e nos artigos seguintes, nós do Crédito Português vamos mostrar o que já foi feito, o que está sendo feito e as propostas futuras para que este pesadelo da inflação abrande um pouco.
Atenção: O Crédito Português não faz avaliações de crédito e nem realiza empréstimos. O intuito do site é divulgar os produtos e serviços oferecidos pelas instituições financeiras, bem como dar dicas mediante fontes oficiais, com reportagem que informem sobre a economia do país.